sexta-feira, 2 de novembro de 2018




Governo Bolsonaro decidirá em 2019 se mantém horário de verão

Adiantar os relógios em uma hora já não traz economia ao país do ponto de vista energético e decisão agora é política


     Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil vai adotar o horário de verão após uma decisão política, e não mais para economizar energia elétrica. Para o período de 2019 a 2020, a decisão ficará a cargo do futuro presidente Jair Bolsonaro (PSL).
    Estudos realizados no ano passado pelo Ministério de Minas e Energia, em parceria com o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), apontaram que a economia do período não é mais significativa do ponto de vista energético

    O motivo é a mudança do padrão de consumo da população, que passou a gastar mais energia entre 14h e 15h, deslocando assim o pico de consumo, anteriormente registrado das 17h às 20h.
    O presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Salles, afirma que acabar com o horário de verão é uma decisão muito mais política do que energética. “Existe uma economia pequena [de energia], mas que não é desprezível. Por outro lado, não é tão grande assim que tenha que ser imposta se houver algum custo para a sociedade".

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