Policial que saca arma e atira contra manifestante mente em depoimento e é liberado
A versão dos PM contraria o que disseram as testemunhas do local e as imagens feitas pelo jornal local. Na delegacia, Edivardo teria afirmado que estava com uma arma de "brinquedo". Mas o armamento não foi apresentado aos soldados que fizeram a prisão nem ao delegado. A primeira nota da SSPDS trazia a informação de que o "brinquedo" teria sido destruído. "Atirado em direção ao fogo, causado por pneus queimados no protesto".
O PM reformado trafegava num Siena, PMJ – 1887, de Quixadá. Ele parou o carro e sacou a arma, ameaçando as mulheres que durante a manifestação queimaram pneus e outros materiais interrompendo a via. O policial, após o disparo, foi abordado por soldados do Batalhão de Choque. Mostrou a identificação de militar e foi encaminhado à delegacia onde prestou depoimento, mas foi liberado. Edivardo Enoque não foi algemado, apesar da ocorrência em via pública, não passou por uma busca de arma nem foi encaminhado para um exame de parafina da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) .
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